Estudantes do curso de Jornalismo desenvolvem trabalho audiovisual sobre o albinismo para destacar a necessidade de informação e sensibilização sobre o tema.
A Universidade Internacional do Cuanza, instituição promovida pela Fundação Universitária Ibero-americana (FUNIBER), exibiu no dia 29 de junho, o documentário “Flor da Pele”, sobre pessoas portadoras de albinismo.
O documentário foi realizado de maneira coletiva por estudantes do segundo ano do curso de Jornalismo, durante as aulas da disciplina Linguagem e Técnica Audiovisual II, lecionada pela professora Luciana Guedes.
A exibição do documentário se integra no Projeto de Extensão Universitária Cineclube da UNIC, um espaço para a exibição de produções audiovisuais realizadas pelos estudantes da universidade.
Ação social
A FUNIBER, através da área de Ação Social, estimula e promove iniciativas de informação, conscientização e sensibilização sobre temas relevantes para a cidadania e para o desenvolvimento sustentável, em busca de uma sociedade mais justa e pacífica.
O documentário desenvolvido pelos estudantes da UNIC buscou revelar as histórias e as experiências de pessoas portadoras de albinismo, uma alteração física causada por mutações genéticas que resultam na redução ou ausência total do pigmento melanina nos olhos, pele e cabelos.
As pessoas com albinismo correm o risco de isolamento porque a condição é muitas vezes mal compreendida pela sociedade, e podem sofrer estigmatização nas comunidades em que vivem. Contar suas histórias ajuda a combater o preconceito e melhorar as oportunidades para esta população.
Adriano Madaleno, coordenador do projeto social “Aldeia Nissi”, que surgiu com o intuito de apoiar pessoas portadoras de albinismo, participou do documentário compartilhando a sua experiência do dia-a-dia. “Achei bom porque o meu objetivo sempre foi o de expandir a informação sobre o albinismo, logo, é uma boa oportunidade para isso acontecer”.
A estudante Higina Malengue, uma das realizadoras do documentário, celebrou a experiência de participar deste projeto: “Aprendi que um trabalho audiovisual é um trabalho em grupo, porque ninguém faz nada sozinho. Foi uma experiência que vou levar para a vida. Aumentou significativamente no nosso conhecimento”, disse.