A Universidad Europea del Atlántico (Universidade Europeia do Atlântico, UNEATLANTICO), pertencente à rede de universidades com a qual a Fundação Universitária Iberoamericana (FUNIBER) colabora, tem o prazer de anunciar a aprovação do projeto “Simulation based training and digital technologies combined with service-learning approach for experiential and reflective learning in nutrition and dietetic education (MAHINE)” (Formação baseada em simulação e tecnologias digitais combinadas com uma abordagem de aprendizagem-serviço para aprendizado experimental e reflexivo na educação em nutrição e dietética, em português), um projeto colaborativo internacional financiado pelo programa Erasmus+ Capacity Building in Higher Education (CBHE), no qual também participa a Universidade Internacional do Cuanza (UNIC).
Mediante o uso de inovação digital, de técnicas de aprendizagem-serviço e de educação baseada em simulação, o projeto busca melhorar a formação prática de futuros nutricionistas em Angola.
O projeto MAHINE, coordenado pela UNEATLANTICO, combina tecnologia digital e formação baseada em simulação com uma abordagem de aprendizagem-serviço para aprendizagem experimental e reflexiva na educação em nutrição e dietética, e reúne instituições da Angola, da Itália e da Espanha. Com a ajuda de ONGs angolanas e organizações provinciais de saúde, a iniciativa conta com uma parceria diversificada que inclui a Universidade Internacional do Cuanza (UNIC), a Universidade José Eduardo dos Santos (UJES) de Angola e a Universidade Politécnica de Marche, Università Politecnica delle Marche (UNIVPM), da Itália. A proposta é apoiada pela Embaixada de Angola na Espanha.
O projeto aborda questões importantes enfrentadas atualmente pelos setores de saúde e educação em Angola. Entre elas, figuram altos índices de insegurança alimentar, falta de nutricionistas qualificados e oportunidades limitadas para que os estudantes de nutrição e dietética adquiram experiência prática. Ao criar uma abordagem de formação inovadora e baseada na experiência que complementa os objetivos de desenvolvimento nacional e as agendas de saúde e educação da União Europeia, MAHINE pretende atender essas demandas.
O núcleo do projeto MAHINE é a criação de uma infraestrutura de aprendizagem digital, incluindo casos práticos multimídia, um laboratório virtual com pacientes virtuais assistidos por IA e ferramentas para a autorreflexão dos estudantes. Ao mesmo tempo, uma plataforma de aprendizagem-serviço será desenvolvida para ajudar os alunos a interagir com as comunidades locais, oferecendo instrução nutricional prática e incentivando instituições de ensino superior a serem socialmente responsáveis. Os professores angolanos receberão formação para apoiar essa estratégia integrada, que será testada com estudantes da UNIC e da UJES.
A duradoura dedicação da UNEATLANTICO com a cooperação global, a educação digital e a saúde pública se refletem no projeto MAHINE. O projeto planeja criar um paradigma escalável e sustentável para a formação de nutricionistas que possa ser adotado por universidades em toda a Angola e, possivelmente ampliado a outras regiões, incentivando uma colaboração mais estreita entre escolas europeias e africanas.
Ao apoiar a educação equitativa, o desenvolvimento humano e a transformação digital na África Subsaariana, esse projeto também respalda o objetivo estratégico do programa Erasmus+. Ele permite a ampliação e a reutilização de recursos de aprendizagem digital eficazes, com base nos resultados de iniciativas anteriores coordenadas pela UNEATLANTICO, como CLINICALSIM e E+DIETing_LAB.
A equipe do projeto anseia por informar a comunidade universitária sobre seu progresso e causar um impacto significativo na educação em saúde e nos resultados em Angola.
“Financiado pela União Europeia. No entanto, os pontos de vista e as opiniões expressos são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es) e não refletem necessariamente os da União Europeia ou da Agência Executiva no Âmbito Educativo, Audiovisual e Cultural (European Education and Culture Executive Agency, EACEA). Nem a União Europeia nem a autoridade outorgante pode ser responsabilizada por eles.”