O Dr. Maurizio Battino, diretor executivo da Fundação Universitária Ibero-Americana (FUNIBER), com sede em Itália, participou num estudo comparativo sobre os efeitos inibitórios do mel de medronheiro e do mel de Manuka nas células humanas de cancro do cólon.
O câncer colorretal é o segundo câncer mais comum na Europa. Dada a sua resistência aos medicamentos citostáticos, a taxa de sobrevivência é de cinco anos. No entanto, ainda não existem opções de tratamento adequadas para este tipo de câncer. Portanto, tem sido urgente estabelecer novas abordagens preventivas e terapêuticas para esta doença.
Foi determinado que os compostos naturais têm efeitos potenciais sobre o câncer colorretal, estimulando o efeito citotóxico nas células cancerígenas do cólon. Um dos produtos naturais mais eficientes é o mel, rica fonte de componentes farmacológicos com atividades antioxidante, antibacteriana, anti-inflamatória, anti-hipertensiva, anticancerígena e antimetastática. No entanto, foi importante considerar que os componentes bioativos do mel variam e não dependem apenas das fontes florais, mas também das origens geográficas, sazonais e ambientais.
O mel monofloral de morango (STH) é um produto reconhecido em certas regiões do Mediterrâneo, como a Sardenha. O STH contém propriedades antioxidantes excepcionais graças aos seus compostos fenólicos, principalmente flavonoides e ácidos fenólicos. Porém, existem poucos estudos que analisam seu componente fitoquímico e propriedades biológicas.
É por isso que Maurizio Battino, em conjunto com outros profissionais, realizou uma investigação que examinou o conteúdo fitoquímico e a atividade antioxidante do mel de medronheiro (STH) de diferentes origens da Sardenha e as suas propriedades citotóxicas contra o cancro do cólon humano. Da mesma forma, compararam suas características com os valores das propriedades do mel de Manuka (MH), amplamente conhecido por seus compostos fenólicos, flavonoides, entre outros.
Resultados da pesquisa
O estudo mostrou que STH e MH podem induzir a morte e aumentar a geração de ROS intracelulares nas células do cólon. Além disso, os compostos bioativos do mel dependem de suas fontes florais, origens geográficas, elementos sazonais e ambientais influenciam o efeito antiproliferativo e o potencial antioxidante. O estudo mostrou que o mel STH da área de Berchidda produziu maiores efeitos citotóxicos em comparação com o mel MH.
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Para ler mais pesquisas, consulte o repositório da Universidad Europa del Atlántico (UNEATLANTICO), que pertence à rede de universidades com as quais a FUNIBER trabalha em estreita colaboração através de acordos estratégicos.
A Fundação Internacional Iberoamericana (FUNIBER) oferta diversos programas educacionais, como o Mestrado Internacional em Nutrição e Dietética.