FUNIBER e Centro Internacional de Pós-Graduação da Guiné Equatorial, com a colaboração da Academia Equato-guineense de Língua Espanhola, criam conjuntamente a Cátedra Equato-guineense de Estudos Ibero-Africanos

FUNIBER e Centro Internacional de Pós-Graduação da Guiné Equatorial, com a colaboração da Academia Equato-guineense de Língua Espanhola, criam conjuntamente a Cátedra Equato-guineense de Estudos Ibero-Africanos
Da esquerda para a direita, Carolina Martínez Prieto, do Departamento de Turismo da Universidade Nacional da Guiné Equatorial (UNGE); Melanio Ncogo, coordenador de Comunicação do Centro Internacional de Pós-Graduações (CIPVE); Ramón Engono, diretor pedagógico da UNGE; Fernando Ignacio Ondo, presidente do CIPVE e diretor da Cátedra Equato-guineense de Estudos Ibero-africanos; Consolación Natividad Bindang, diretora da Faculdade de Engenharias da UNGE; Santos Gracia Villar, presidente da Fundação Universitária Iberoamericana (FUNIBER); Frigdiano Álvaro Durántez Prados, diretor da Cátedra FUNIBER de Estudos Ibero-americanos e da Iberofonia, e José Luis Mangue, secretário geral do CIPVE, junto a outras autoridades e docentes da Universidade Nacional da Guiné Equatorial, durante a constituição da Cátedra Equato-guineense de Estudos Ibero-Africanos.

Foi constituída a Cátedra Equato-guineense de Estudos Ibero-Africanos, uma das primeiras estruturas acadêmicas do mundo que tem por objetivo geral a análise do espaço multinacional composto por países de hispanofalantes e lusófonos de todos os continentes, sem exceções geográficas. 

Em 26 de novembro, por iniciativa do Centro Internacional de Pós-Graduação da Guiné Equatorial (CIPVE), da Fundação Universitária Iberoamericana (FUNIBER) e da Academia Equato-guineense de Língua Espanhola (AEGLE), foi constituída a Cátedra Equato-guineense de Estudos Ibero-Africanos na cidade de Bata, capital continental do país, que compartilha o formato e os objetivos da Cátedra FUNIBER de Estudos Ibero-Americanos e da Iberofonia, criada em 2022 e atualmente integrada, entre outras universidades, pela Universidad Europea del Atlántico – UNEATLÁNTICO, da Espanha, a Universidad Internacional Iberoamericana – UNINI, do México, a Universidade Internacional do Cuanza UNIC, da Angola, e a Universidad de La Romana – UNIROMANA, da República Dominicana.

A criação deste novo marco acadêmico é fruto de um acordo entre CIPVE, FUNIBER e AEGLE, e busca superar o âmbito tradicional dos estudos ibero-americanos, referindo-se unicamente aos países americanos e ibéricos de língua espanhola e portuguesa, para ampliar sua visão aos demais países iberofalantes do mundo, entre eles, os países africanos da Guiné Equatorial, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, bem como o Timor Leste, na Ásia. Esse espaço multinacional, conhecido academicamente como “pan-ibérico” ou da “Iberofonia”, foi proposto e conceituado pelo cientista político espanhol Frigdiano Álvaro Durántez Prados, professor da UNEATLÁNTICO e diretor da Cátedra FUNIBER. O espaço da Iberofonia fundamenta-se, essencialmente, segundo explicado por Dr. Durántez, na afinidade existente entre o espanhol e o português, “as únicas grandes línguas internacionais que são, ao mesmo tempo e em termos gerais, reciprocamente compreensíveis”. Essa é a base “de um espaço para a cooperação e o acordo que vai além do âmbito ibero-americano fornecendo uma dimensão africana essencial”.

A nova Cátedra implementada, que será dirigida pelo professor e acadêmico equato-guineense Sr. Fernando Ignacio Ondo, presidente do CIPVE e diretor de faculdade na Universidade Nacional da Guiné Equatorial, incorpora em seu nome oficial a alusão institucional ao presidente da República, Teodoro Obiang Nguema; e, conforme explicado por seu diretor, abordará suas atividades a partir de uma perspectiva transdisciplinar, ligando diferentes áreas do conhecimento, desde história, antropologia, filologia e relações internacionais, até economia e cooperação para o desenvolvimento. Por parte da FUNIBER, foi o próprio presidente dessa fundação internacional, Dr. Santos Gracia Villar, quem assinou o ato constitutivo.