O Maestro Dr. Gil de Gálvez recebeu na Academia del Cine (Academia do Cinema), em Madrid, o prêmio de melhor trilha sonora original no Festival de Cinema Internacional pela Memória Democrática FESCIMED 2025, pela peça “Abbey Gate”, que compõe a música do filme Au Revoir Kabul, selecionada entre mais de 6,5 mil obras de 40 países.
Esta obra cinematográfica narra a tentativa desesperada de êxodo de milhares de afegãos pelo aeroporto de Cabul, após a retirada das tropas dos Estados Unidos.
Uma elegia para violino e cordas composta por Gil de Gálvez e Carlos Celis e interpretada pelo próprio Gil de Gálvez e pelo Ensemble Músicos Concerto Málaga.
O filme foi dirigido por Latifa Sakhizada, Antonio Pampliega e Alfredo Lobo. A produção executiva da gravação esteve a cargo de Juan Pablo Gamarro e a gravação sonora por Cheluis Salmeron, com o apoio e a produção da Fundação Hispania Música e seu selo audiovisual Belsuono String Records.
A trilha sonora recebeu o nome de Abbey Gate em memória ao portão “Abbey” do aeroporto de Cabul, símbolo do traumático êxodo afegão. A peça é baseada na música tradicional afegã, atualmente proibida pelo Talibã. Uma obra inspirada nas sonoridades do rebab, como o instrumento mais importante de seu folclore, em ritmos e danças como o “ghazal afegão”, com referências ao “Raftim Azin Baagh” e ao estilo “naghma”.
A FUNIBER parabeniza o maestro por esta obra musical, que representa uma valiosa contribuição ao diálogo entre arte, memória e compromisso social.

O maestro encerra mais um ano vinculado à Obra Cultural da FUNIBER e da Universidad Europa del Atlántico (Universidade Europeia do Atlântico, UNEATLANTICO). Em outubro, realizou diversos concertos em El Salvador e na Bolívia como parte das celebrações do Dia da Hispanidade.
Em junho, Gálvez ministrou a conferência “Antecedentes, origem e evolução do Hino Nacional da Espanha”, organizada pela Academia de Diplomacia, da Espanha, e o Fórum “Diplomacia e Sociedade Civil”, no âmbito da Sociedade Real Econômica Matritense de Amigos do País (RSEMAP).
Do ponto de vista histórico e musical, sua intervenção abordou o desenvolvimento do Hino Nacional da Espanha, desde seus possíveis antecedentes populares até sua primeira referência documental, em 1761, contida no Livro da ordenança dos toques de pífaros e tambores que se tocam novamente na Infantaria Espanhola, composto por Manuel de Espinosa.